quinta-feira, 2 de julho de 2009
Quartas-feitas - IV
Quarta fomos e tempo passou tão apressado e carregado de deveres, que como deveria ter feito, deixei por fazer. Oras. Somos neste sábado tranquilo e me sento pensando que por vezes nos deparamos com a morte e nunca sabemos bem como recebê-la. Ficamos desencaixados e aí me pergunto: como pode o homem não saber o que fazer no momento da maior certeza da vida?! Acho que o que incomoda é o ir acabando, ficando pouco e de repente, nada, isso, esse nada eterno, desejo e medo. Mas logo me tranquilizo e no tempo que está passando, célere, eu flutuo feito uma folha n'água e me permito ouvir a voz sábia dos que ainda vivem e dos que se foram. Eterno diálogo.
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