Imaginemos sermos uma quarta-feira, próximas das que se foram e das que estão por vir. Sim, assim como somos nós. Somos o que fomos e o que seremos, mesmo que diferentes, temos agarrados em nós um algo que as pessoas fizeram por bem chamar de identidade. Então, eu me sento aqui a ouvir Nina Simone, a ouvir o que ela faz e como desfaz. Sabe que eu penso como podemos fazer e desfazer com a música, assim como o que ouve também faz e desfaz cenas, algo que houve, algo que há mas não há, pois o tempo passa, carrega tudo, mas sempre deixa um algo, seja a figurinha, ou sentimento, pintados na memória, seja o conjunto de traços e sentidos colados na alma da gente que faz da gente a gente. De roupa suada colada no corpo marcando nossas linhas, ou de fotografias amareladas sebentas em nossas mãos beijando nossa memória, é sempre bom sentar e ouvir uma música, aquela música que lembra nosso coração do timing certo de entrar em cena.
6 comentários:
uai.
mas vc não ouve sempre Calcinha Preta?
Falar nisso, me lembrei de vc ontem na novela, vc viu que mandaram uma carta anonima pro abel?
Sim, claro! Sabe quem é? É...
Passei pra fazer uma visitinha e adorei! Ando ouvindo a Nina tbém... Bjo, Carla
Ela é muito boa, né. Tão logo eu aprender, vou colocar vídeos dela por aqui.
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