Termino, caro leitor amigo,
Enquanto as calotas polares ameaçam derreter. Por aqui, derreter se tornou palavra de ordem. O calor que há pouco dominava soberano, fez derreter minhas ações. O dever do estudo, ou a vontade de trabalho escorreram sobre a minha pele. E após um banho, inexistiam. Assim como a concentração, que sempre tênue, não suportou a ditadura do derretimento e deixou-se ir embora. Meus planos antigos foram então por água a baixo.
O céu. Ontem. Ventos corriam de lá para cá. Raio dançavam discretos. O cinza engoliu a serra. E o fim do mundo ameaçou a cidade lá pelas seis horas. Pensei serem os deuses derretendo também, após uma semana tão quente. Mas a tempestade não caiu. O céu não derreteu.
Eu, sempre inquieto. Pouco a pouco mais inquieto. Espero, enquanto o mar não sobe e ainda está para peixe, derreter algumas barreiras, fazer sopa de limites e continuar seguindo a vida, agora mais alegre, pois estou prestes a me tornar outra coisa, que não esta, mas sem perder esta. A formatura aproxima e meu coração ameaça derreter, mas a única coisa em mim que verdadeiramente derrete, são os olhos, um pouco do olhar.
Um comentário:
Não sei se rio ou se choro,só sei que me orgulho de vc,allievo.Bacio da maria neusa
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