quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ternura.

A manhã é o espreguiçar do sol.

O sol passa o dia à correr atrás da lua,

mas nunca irá tocá-la.

Apenas à noite, quando ele se deita adormecido,

se recolhendo e encolhendo, adormecido,

a lua se aproxima, cautelosa,

e se põe do outro lado a banhar-se, embevecida,

de amor e luz, escondida.

O sol, ainda adormecido,

descansa e sonha.

E no amanhã, novamente,

correrá sorridente atrás

da paixão perdida.

Mas ele não a vê, pois está cego

em tanto amor e luz,

que a ele seduz e que a ela ofusca.

Um comentário:

Analu Oliveira disse...

acho que esse poema ta no blog errado! rsrsrsrs.