O sol passa o dia à correr atrás da lua,
mas nunca irá tocá-la.
Apenas à noite, quando ele se deita adormecido,
se recolhendo e encolhendo, adormecido,
a lua se aproxima, cautelosa,
e se põe do outro lado a banhar-se, embevecida,
de amor e luz, escondida.
O sol, ainda adormecido,
descansa e sonha.
E no amanhã, novamente,
correrá sorridente atrás
da paixão perdida.
Mas ele não a vê, pois está cego
em tanto amor e luz,
que a ele seduz e que a ela ofusca.
Um comentário:
acho que esse poema ta no blog errado! rsrsrsrs.
Postar um comentário