quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Aos limites da visão

Um medo no pedaço de papel
Um espaço escuro, uma fenda
A vigília de uma vela acesa
A mão contra a vela é sombra
A mão contra o corpo é violência
O medo de uma morte violenta
O deslize, o desleixo, a displicência
O lápis faz espaços no papel
O papel alvo de ideias, um vazio
A súbita lembrança desfaz sombras
A carícia traz versos ao papel
A vela que se apaga refaz sombras
Um medo entre a sombra e o verso
Um espaço sem medo: a dobra.

3 comentários:

Analu Oliveira disse...

as vezes tenho vergonha do meu blogue :(

Rafael Soal disse...

isso não é um comentário! mesmo porque não saberia comentar ese texto aí...

é só para não me esquecer: há muito tempo você se parecia com uma pessoa mas eu não lembrava nem a pau quem poderia ser:

té ontem!

já ouviu falar em calleb followill?
definitivamente a sua cara!

maria neusa guadalupe disse...

Uauuuuuuuuuuuuu!beijos tietes da maria neusa