Um espaço escuro, uma fenda
A vigília de uma vela acesa
A mão contra a vela é sombra
A mão contra o corpo é violência
O medo de uma morte violenta
O deslize, o desleixo, a displicência
O lápis faz espaços no papel
O papel alvo de ideias, um vazio
A súbita lembrança desfaz sombras
A carícia traz versos ao papel
A vela que se apaga refaz sombras
Um medo entre a sombra e o verso
Um espaço sem medo: a dobra.
3 comentários:
as vezes tenho vergonha do meu blogue :(
isso não é um comentário! mesmo porque não saberia comentar ese texto aí...
é só para não me esquecer: há muito tempo você se parecia com uma pessoa mas eu não lembrava nem a pau quem poderia ser:
té ontem!
já ouviu falar em calleb followill?
definitivamente a sua cara!
Uauuuuuuuuuuuuu!beijos tietes da maria neusa
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